Existem vários estudos e artigos comprovando que o uso de cangurus, essas mochilas estruturadas, usadas para carregar bebês, nada ergonômicas, podem ser prejudiciais ao desenvolvimento de bebês, principalmente recém-nascidos, enquanto o uso de sling’s, panos confortáveis, não estruturados, macios e resilientes, é totalmente indicado. O sling, quando amarrado e posicionado corretamente proporciona incontáveis benefícios.
Hoje, logo cedo, li um artigo que explica bem os malefícios do uso desses cangurus e os benefícios do uso do wrapsling e me vi na obrigação de compartilhar aqui, para que vocês possam ter acesso à mesma informação.
“Quando nasce um bebê, muitas vezes seu quadril ainda está “imaturo”. Não é algo preocupante, e sim muito natural. Por sorte existem muitas coisas que podemos fazer para estabilizar e inclusive corrigir o quadril em casos leves de displasia (articulação do quadril muito plana, a cabeça do fêmur não encaixa bem).
O bebê saudável tem um bloqueio de estiramento de perna. Nessa fase de desenvolvimento seu corpo é tão sábio que instintivamente evita o que pode causar dano: estirar as pernas e a coluna. Devemos respeitar sua forma natural e não esticá-lo mais do que o corpo consente, como acontece quando o colocamos de ponta cabeça, ou levando-o em mochilas convencionais, que não o permitem manter as pernas dobradas. Durante a gravidez, o feto tem as pernas dobradas em um ângulo de 90 graus. Essa posição é altamente benéfica para o desenvolvimento do quadril!
O estiramento das pernas tem que acontecer paulatinamente, conforme o desenvolvimento físico do bebê, e completar-se quando a criança se põe de pé sozinha. Se se força este estiramento antes, podemos provocar que a cabeça do fêmur empurre para cima, chegando a provocar, em casos extremos, luxações do quadril e moléstias dolorosas (artrose) na idade adulta. As articulações do bebê ainda são cartilaginosas, ou seja, a má posição pode incidir negativamente sobre elas.
A posição ideal do bebê para estabilizar o quadril é a seguinte: O quadril e os joelhos dobrados a mais de 90 graus, as pernas abertas entre 90 e 140 graus. As costas arredondadas (posição fetal) e bem apoiadas.
(No wrap sling o bebê se encontra na posição descrita)”
Extraído de um artigo da revista “Eltern”, Alemanha, 11/2001 assessorado por Dr. Fritz Uwe Niethard, Clínica Universitária de Ortopedia, Aachen
((* NÃO ERGONÔMICO))
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